X Seminário de Laboratórios e Grupos de Pesquisa em Educação, Imagens e Sons
Programação
-
-
“Inventando Histórias” é um programa de entrevistas do EduStoryLab - Laboratório de Histórias, Tecnologias e Educação na Cibercultura (ProPEd/Uerj), conduzido pela professora Tania Lucía Maddalena. O programa é parte constitutiva do projeto de extensão “Histórias para Educar”, que busca criar uma plataforma on-line sobre a arte de contar histórias e vem desenvolvendo diversos recursos digitais.
O programa de entrevistas “Inventando Histórias”, lançado em setembro de 2022 em nosso canal de YouTube, pretende apresentar diversas temáticas que atravessam e entretecem educação e narração de histórias. É um programa pensado por e para professores, com a intenção de que nossas conversas tragam reflexões e inspirem novas histórias. Defendemos a extensão universitária como um movimento que busca tecer pontes de troca, diálogo e criação entre a universidade e a sociedade. Por meio das audiovisualidades, mergulhamos em outras formas de comunicar a ciência, as pesquisas e as experiências do campo educativo. Na primeira temporada, lançamos três episódios: Ficção, Memória e Experiência, além de um episódio especial em espanhol sobre Viagem. Cada episódio é de aproximadamente 40 minutos e todo o trabalho de roteirização, produção, filmagem, edição, montagem, publicação e divulgação nas diversas redes é realizado pela equipe do EduStoryLab.
Selecionamos o episódio “Viaje, con Walter Kohan” para o uso e a apropriação no X Seminário. Trata-se de um episódio especial para nosso grupo, realizado em espanhol (com legendas em português) e filmado em janeiro/2023 na Uerj. Nosso convidado, o professor Walter Kohan, nos leva de mãos dadas por uma conversa sobre os sentidos da palavra “viagem”, recuperando a potência da “Pedagogia menina da pergunta” e compartilhando histórias da viagem de 100 dias que ele realizou pelo Nordeste brasileiro como homenagem aos 100 anos de Paulo Freire.
- ¿Cuándo realmente comienza y termina un viaje?
- ”El tiempo de un viaje, es un tiempo que no cabe en las agujas del reloj”
-
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação em Educação e Demandas Populares
GPDOC – Grupo de Pesquisa Docência e Cibercultura
Liderança: Edméa Santos
Site acervo: www.edmeasantos.pro.br
Filme de Pesquisa para apropriação no Seminário do Laboratório de Imagem
2024 : Descapacita! Por uma Pedagogia Descapacitista.
Tempo: 23:47
Autoria: Aline Alvernaz
Roteiro: Shênia Mineiro
Orientação da tese de doutorado: Edméa Santos
Ano: 2023
Sinopse:
Esse filme de pesquisa nasce no contexto do Grupo de Pesquisa Docência e Cibercultura (GPDOC) baseado na tese de doutorado (PPGEDUC/UFRRJ) da professora Aline Alvernaz. Descapacita! é o dispositivo de ciberpesquisa-formação que criou uma ambiência formativa on-line para pensar sobre a Ed. Física na perspectiva da inclusão da pessoa com deficiência. A noção de uma Pedagogia Descapacitista emerge desse cotidiano no sentido da potência dos corpos, da autoria docente e da desconstrução do capacitismo e nos provoca a pensar: “O que pode um corpo?”
Para saber mais:
Outros filmes de pesquisa produzidos pelo GPDOC
Site acervo: www.edmeasantos.pro.br/midias
-
GRUPO DE PESQUISA CURRÍCULOS NARRATIVAS AUDUIVISUAIS E DIFERENÇA (CUNADI) – PROPED/UERJ
Coordenadora: Maria da Conceição Silva Soares
Professoras em devir: Fabulações imagéticas de si, problematizações do feminino e implicações para a docência e para os currículos
Este vídeo tem por finalidade apresentar narrativas imagéticas e verbais de professoras produzidas com a pesquisa Professoras em devir: fabulações imagéticas de si, problematizações do feminino e implicações para a docência, realizada entre 2020 e 2023 pelo grupo de pesquisa CNPQ Currículos, Narrativas Audiovisuais e Diferença (CUNADI), vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Educação (PROPED) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). A pesquisa, impactada pela epidemia do COVID 19, foi financiada pelos programas Prociência (UERJ) e Cientista Nosso Estado (FAPERJ).
Com este projeto, buscamos pensar processos de formação de professoras[1] tomados como processos de subjetivação, interrogando e intervindo em contextos de invenção de si e do mundo associados a regimes de imagem, com o propósito de problematizar e alargar concepções de feminino, bem como os saberes-fazeres-poderes a elas relacionados e que, conforme nos indicaram pesquisas anteriormente realizadas, orientam, muitas vezes, às expectativas em relação à docência e, por tabela, a criação de currículos nos cotidianos das múltiplas e intercruzadas redes educativas.
Apontamos que a presença, em toda parte, de dispositivos para a produção e circulação de audiovisuais possibilita, àqueles que os praticam, tensionar as contingências da vida cotidiana e ficcionar sobre si e sobre o lugar que lhe foi atribuído no mundo, imaginando, fabulando e experimentando performaticamente novas possibilidades para criar ética, estética, política e poeticamente suas existências.
Entendemos que as narrativas fabuladas pelas professoras desconstroem o rosto-professora socialmente agenciado, ao problematizarem uma concepção de docência informada por estereótipos de gênero que, além de associar a profissão unicamente ao amor e ao cuidado com crianças e adolescentes, quase sempre exige um apagamento da independência, da força, do saber-fazer-poder, da criatividade, da sensualidade e da sexualidade. Trata-se, portanto, de fazer aparecer, no que diz respeito à padronização da docência, o que não tem governo nem nunca terá.
Para a realização do projeto, compreendendo e considerando as audiovisualidades contemporâneas como dispositivo de pesquisa-intervenção na formação de professoras, em processos curriculares e nas pesquisas com os cotidianos em Educação, realizamos, como principal procedimento metodológico para a produção de dados, ensaios fotográficos e videográficos com estudantes de pedagogia e de licenciaturas e com professoras de diferentes níveis de ensino, nos quais elas foram estimuladas a fabularem sobre si, a ficcionarem suas histórias com imagens e sons, enfim, a se narrarem do modo como desejam se ver ou serem vistas, a partir de uma composição com cenários, vestimentas, objetos, lugares, iluminação, poses, gestos, músicas e palavras. Tais ensaios foram realizados com professoras que se dispuseram voluntariamente a participar da pesquisa e operados pelos membros do CUNADI em um estúdio que montamos com a verba do financiamento da pesquisa.
O material gravado (fotografias, vídeos e conversas), além de constituir o corpus da pesquisa, foi editado para a produção de um vídeo e de um livro, que está em processo de produção, no qual apresentaremos as narrativas verbais e as fotografias.
Defendemos que a função fabuladora desencadeada com esses ensaios produziu, para além de dados para a pesquisa, narrativas imagéticas e verbais que por si mesmas são potentes para pensarmos as docências, no plural por que são várias, e os currículos criados nos cotidianos das redes educativas. Tais narrativas fabuladas não são verdadeiras, nem falsas, pois as professoras, ao ficcionarem sobre si, desencadearam devires, tanto na autoimagem de cada uma delas como na imagem da comunidade profissional, possibilitando a criação de outros modos possíveis de ser mulher e de ser professora.
[1] Optamos por trabalhar apenas com mulheres por elas serem maioria nas atividades docentes e por nosso interesse em problematizar as questões de gênero que atravessam o trabalho e os processos de subjetivação de professoras.
-
-
-
AO REDOR DE CASA
SINOPSE - Mulheres semeiam e marcham ao redor de casa. A casa delas é o mundo.
FICHA TÉCNICACodireção, Roteiro e Produção: Mailsa Passos e Virgínia de Oliveira Silva
Produção Executiva: Projeto Cinestésico - Cinema e Educação
Direção de Fotografia: Kennel Rógis
Protagonistas: Rose Vitor, Anilda Batista Pereira dos Santos, Ana Santos, Rosilene Vitor e Jeane Carla Clementino
Assistente de Câmera e Câmera 2: João Paulo de Lima
Iluminação: Kennel Rógis
Som Direto: Virgínia de Oliveira Silva
Edição: Kennel Rógis, Mailsa Passos, Virgínia de Oliveira Silva e João Paulo de Lima
Montagem e Finalização: Kennel Rógis
Edição de Som e Mixagem de Som: Kennel Rógis
Still: Kennel Rógis e João Paulo de Lima
Minutagem: Carlos Edmário Nunes AlvesESTE FILME AINDA NÃO PODE SER DISPONIBILIZADO NA INTERNET. O LINK FOI ENVIADO PARA O GRUPO QUE IRÁ APRESENTÁ-LO NO SEMINÁRIO.
-
NOTA COM NOSSAS ÚLTIMAS PESQUISAS – AS CINECONVERSAS COMO
LÓCUS DA PESQUISA
São esses os últimos projetos desenvolvidos pelo GrPesq Currículos cotidianos, redes educativas, imagens e sons, com financiamento CNPq, CAPES, FAPERJ e UERJ: Redes educativas, fluxos culturais e trabalho docente — o caso do cinema, suas imagens e sons (2012-2017); Processos curriculares e movimentos migratórios: os modos como questões sociais se transformam em questões curriculares nas escolas (2017-2022); Currículos ‘praticadospensados’ nos cotidianos – criações curriculares para além da estrutura em disciplinas(2022-2027).
Nas duas primeiras pesquisas em que usamos filmes e trabalhamos em “cineconversas”, trabalhamos com o que entendemos ser questões sociais graves que estão nos tantos ‘dentrofora’ das escolas. Na primeira delas, foram muitas as questões trabalhadas: diferenças/identidades raciais; diferenças/identidades de gênero; vivências urbanas e rurais; questões de trabalho e emprego; relações com as múltiplas mídias; ‘espaçostempos’ acadêmicos de formação de docentes; as políticas governamentais em suas relações com os cidadãos; os movimentos sociais em suas reivindicações por escolas; práticas escolares e contemporaneidade. Essa pesquisa permitiu uma melhor compreensão das redes educativas que identificamos e com as quais trabalhamos. Na segunda pesquisa, trabalhamos uma única questão: os movimentos migratórios. Para além da questão em si – extremamente mobilizadora – a pesquisa permitiu melhor trabalhar o que chamamos de “movimentos necessários às pesquisas com os cotidianos”.
Mas um acontecimento, referenciados às duas pesquisas e que nos fez pensar a realização da pesquisa atual, se revelou, de modo surpreendente, ao GrPesq: em nenhum dos grupos de docentes com que trabalhamos – docentes em formação e em serviço - nos dois projetos, em nenhum momento das “cineconversas” apareceu a pergunta: “em que disciplina essa questão pode ser tratada?” Ou seja, as questões eram entendidas como presentes nas escolas e precisando ser tratadas nelas, mas não necessariamente ligadas a qualquer disciplina. Isto nos fez perceber a necessidade de desenvolvermos a pesquisa atual cuja questão central é: “por que as questões sócio/histórico/antropológicas contemporâneas aparecem inúmeras vezes nos currículos escolares para além de sua estrutura em disciplinas que já existe há mais de dois séculos?” O filme que apresentamos e que pode ser visto em cineconversas com filme Menino 23_ ano 2024, traz momentos de “cineconversas” com esses diversos grupos de docentes, em torno do filme Menino 23[1] (Diretor: Belisário Franca; P&B; 2016; BR), que pode ser visto em
, tendo como texto complementar o seguinte: TADEU, Tomaz. A arte do encontro e da composição – Spinoza + Currículo + Deleuze. Educação e Realidade. Porto Alegre: jul-dez/2002, 27 (2): 47-57.
[1] Sinopse: A partir da descoberta de tijolos marcados com suásticas nazistas em uma fazenda no interior de São Paulo, o filme acompanha a investigação do historiador Sidney Aguilar e a descoberta de um fato assustador: durante os anos 1930, 50 meninos negros e mulatos foram levados de um orfanato no Rio de Janeiro para a fazenda onde os tijolos foram encontrados.
-
ESTE FILME AINDA NÃO PODE SER DISPONIBILIZADO NA INTERNET. O LINK FOI ENVIADO PARA O GRUPO QUE IRÁ APRESENTÁ-LO NO SEMINÁRIO.
-
Título Trabalho: Queer, Corporeidade e Diferença
Organização: Aldo Victório Filho, Isabel Carneiro e Chris, The Red
Link para o trabalho: https://drive.google.com/file/d/1yaA7cvzqg0UIT2W_r_GST61zy00SVntT/view?usp=sharing
“Queer, Corporeidade e Diferença” é um vídeo coletivo realizado como trabalho final da disciplina homônima da graduação em artes do Instituto de Artes/UERJ, administrada pelo professor Aldo Victório Filho, pela professora Isabel Carneiro e pelo doutorando em artes Chris, The Red como parte de sua formação no doutorado realizando seu estágio docência.
Durante todo o semestre, apresentamos uma série de trabalhos autorais de artistas brasileiros e estrangeiros, assim como textos e livros dentro da temática gênero, sexualidade, corporeidade, marcadores sociais da diferença buscando as relações nestes trabalhos entre arte e estas temáticas. Além de discutirmos questões de escolhas estéticas e de linguagens artísticas, provocando os discentes a pensar temas tão importantes e contemporâneos no contexto não apenas da linguagem artística, mas no próprio CIS-tema de arte.
Além disso, convidamos os discentes a pensarem a sua própria construção identitária e refletirem estes pensamentos em produções artísticas que poderiam ser realizadas em diferentes linguagens e pedimos que, individualmente, gravassem a produção dessas obras em vídeos.
O vídeo final “Queer, Corporeidade e Diferença” é a compilação desses vídeos individuais e foi exibido nos monitores do corredor do Instituto de Artes, no dia 07 de dezembro de 2023 celebrando o encerramento da disciplina. O vídeo traz os trabalhos de 25 artistas (Agata Dantas, Camila Medeiros, Clara Corrêa, CR Lourenço, David Luis, Debora Lopes, Douglas Camilo, Ezra Tavares Bastos, Henrique Waldez, Isabella Maria, João Costa, João Vitor Barroso, Josi Martins, Julia Martins, Julia Loyola, Luiza Fragoso, Mariana Araújo, Marte Bonfim, Matheus Andrade, Nathália da Silva, Pio Drummond, Rafa Aguiar, Sara Canto, Thiago César e Yuri Juliano) e foi editado pelo discente Felipe Neves.
-
-
-
Devir dia da criança
Carlos Eduardo Ferraço (PPGEDuC/UFPE; PPGE/UFES)
O vídeo Devir dia da criança foi produzido com o cotidiano (FERRAÇO, 2003) de uma escola da Rede Municipal de Ensino de Vitória/ES, por ocasião da pesquisa Currículos em redes de conversações: ou sobre experimentações cotidianas e movimentos de re-existência (CNPq), que tem como um de seus principais objetivos cartografar (KASTRUP, 2018) processos nos cotidianos escolares relacionados às diferentes produções curriculares, situando-nos à espreita dos acontecimentos, das experimentações, das conversas, dos encontros, entre outros movimentos, fluxos, forças e intensidades (DELEUZE; GUATTARI, 2001), que fazem dos cotidianos das vidas-escolas espaços-tempos de aberturas ao devir (DELEUZE; GUATTARI, 2001), sem transcendências, idealizações e/ou generalizações: currículos-devir-abertos-ao-involuntário!
Em termos do vídeo apresentado, interessou-nos evidenciar a potência das festas, das comemorações, das homenagens, das conversas, entre tantos outros acontecimentos e momentos que insurgem nos cotidianos das escolas, assumindo a alegria como dispositivo que nos vincula ao mundo, indissociável do comum, da vida imanente (NEGRI, 2006), onde as relações de solidariedade, de afeto e de amizade favorecem a produção de outros possíveis de vida.
Em oposição à crítica generalizante presente no campo do currículo ao trabalho que acontece nas escolas, por exemplo, com as Datas comemorativas nós, cotidianistas, vamos nos interessar pelos diferentes usos (CERTEAU, 1994) que são feitos a partir das referidas comemorações, e que produzem teorias-práticas inventivas, que não se deixam capturar, criando outros sentidos de currículo: currículos-redes-tecidos-com-os-praticantes!
Referências
CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano I: as artes de fazer. Petrópolis: Vozes, 1994.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. O que é a filosofia? Rio de Janeiro: Ed. 34, 2001.
FERRAÇO, Carlos Eduardo. Eu, caçador de mim. IN: GARCIA, Regina Leite (org.). Método: pesquisa com o cotidiano. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.
KASTRUP, Virgínia. A circularidade entre a atenção cartográfica e a aprendizagem inventiva. In. RODRIGUES, Allan; BERLE, Simone; KOHAN, Walter (org.). Filosofia e educação em errância: inventar escola, infâncias do pensar. Rio de Janeiro: NEFI, 2018.
NEGRI, Antonio. De volta: abecedário biopolítico. Rio de Janeiro: Record, 2006.
-
Grupos de pesquisa que apresentam a proposta: Observatório Jovem do Rio de Janeiro/UFF e Observatório Jovem do Rio de Janeiro/UERJ
Pesquisadores proponentes: Ana Karina Brenner e Paulo Carrano
Sobre metodologia da pesquisa “Jovens fora de série: trajetórias truncadas de estudantes do ensino médio no estado do Rio de Janeiro”
Apresentamos uma edição de vídeo que expressa o uso de um conjunto de ferramentas metodológicas qualitativas utilizadas em pesquisa que realizou escuta de jovens estudantes de ensino médio na cidade do Rio de Janeiro. Realizamos entrevistas narrativas utilizando dispositivos fotográficos com estilo dialógico e reflexivo de interação entre entrevistadores e jovens entrevistados. Foi realizado um grupo de discussão para sondar representações coletivas sobre temas chave da pesquisa para o qual utilizou-se de um varal de fotos para animar a discussão. Três jovens receberam máquina fotográfica digital para a produção de fotografias expressivas sobre seus percursos de vida. Os jovens receberam uma cartela para o registro das fotos escolhidas. Em tempos de máquinas digitais, é possível registrar um sem número de fotografias, contudo, o principal da tarefa de reflexão sobre si recai sobre a escolha das fotos, daquelas que melhor representam aquilo que se pretende mostrar. Neste sentido, os jovens poderiam registrar quantas fotos quisessem, mas deveriam escolher entre 15 e 18 fotos para serem apresentadas à equipe de pesquisa em novo encontro marcado com 2 a 4 semanas de intervalo após este primeiro encontro.
“Uma imagem vale mais que mil palavras” já virou um jargão mas não é necessariamente uma verdade estética ou científica. Muito daquilo que se vê em uma imagem expressa, além das intenções e os acasos significativos de seu produtor, também as experiências, sentimentos, conhecimentos e pré-noções de quem olha.
Com a mesma câmera das fotografias os jovens também produziram vídeos. Buscava-se dar continuidade ao processo autorreflexivo dos jovens e também obter registros de imagens que poderiam ser usadas no vídeo documentário e que dificilmente poderiam ser registradas por uma equipe de filmagem sem que isto tivesse significativa interferência na situação registrada. As fotografias produzidas e interpretadas pelos jovens permitiram a compreensão sobre processos de subjetivação e interações realizadas em seus contextos sociais de referência, tais como aqueles relacionados com a vida familiar, o trabalho e a escola.